terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Leap Year



A cada quatro anos temos um ano com 366 dias, que é chamado de ano bissexto (em inglês, Leap year). O último ano bissexto foi em 2008 e o próximo será em 2016.
Todos os tipos de calendários que surgiram desde a antiguidade até hoje, foram baseados na astronomia. Durante os anos houveram muitas mudanças nos calendários para a adequação dos anos bissextos.
No inicio ele era conhecido como Calendário Juliano, e sofreu algumas alterações sugeridas pelo astrônomo grego Sosígines ao ditador Júlio César, e foi nessa época que os anos ficaram conhecidos como bissextos, devido a maneira que os romanos contavam os dias. Depois o calendário foi alterado novamente no ano de 1582, pelo Papa Gregório XIII e assim ficou Calendário Gregoriano.  No calendário Gregoriano, que hoje é usado em muitos países, esse dia é acrescentado ao final do mês de fevereiro, sendo assim o 29° dia do mês.
Com a mudança dos calendários algumas regras foram estabelecidas para o cálculo dos anos bissextos:
São bissextos todos os anos múltiplos de 400, p.ex: 1600, 2000, 2400, 2800...
São bissextos todos os múltiplos de 4 e não múltiplos de 100, p.ex: 1996, 2004, 2008, 2012...
Não são bissextos todos os demais anos.
O que é interessante é o porquê da necessidade de acrescentar mais um dia a cada 4 anos. E a resposta está na demora que a terra apresenta em dar a volta ao redor do sol (é isso que implica na correção dos dias no ano bissexto).
A terra demora aproximadamente 365,025 dias solares para uma volta completa ao redor do sol, enquanto o ano-calendário comum tem 365 dias solares. Sobram, portanto, aproximadamente 5h48m46 a cada ano. As horas excedentes são somadas e adicionadas ao calendário na forma inteira de um dia (4(anos)x6h(arredondando) = 24h (1 dia).
Como todos sabem, muitos dados astronômicos influenciam mitos e tradições
Uma das tradições mais divertidas surgiu nas Ilhas Britânicas, onde a cada ano bissexto as mulheres “tinham” o direito de escolher com quem iriam casar-se. Embora tenha sido afirmado que essa tradição foi iniciada por St Patrick ou Brigida Kildare na Irlanda no século V, isso é duvidoso. Muitos dizem que essa tradição surgiu na Escócia, em 1288, através de uma lei criada pela Rainha Margarida. A suposta lei obrigava aos homens que recusassem ao pedido de casamento no dia 29 de fevereiro do ano bissexto, a pagar uma multa de respeito. Com os anos a pena foi suavizada, variando o pagamento por um vestido de seda ou até mesmo um beijo, para assim suavizar o golpe em alguns lugares. Muito boa essa!!!
Na Dinamarca, a tradição diz que a mulher pode propor apenas no dia 29 fevereiro, e se for recusada deve ser compensada com 12 pares de luvas. Enquanto na Grécia, o casamento no ano bissexto é considerado azarado.
Eu como uma amante de filmes românticos, tenho com certeza um filme para indicar, que mostra de uma forma engraçada e romântica essa tradição, e também mostra as belezas naturais e encantadoras da Irlanda.  O nome do filme é “Leap Year”, e não podia ser diferente né?!
Que possamos dedicar esse dia que temos a mais neste ano para as coisas boas da vida.
Se estás solteira, proponha! Afinal, é uma tradição!!! Se estás atrasado em alguma coisa, fique calmo, você tem um dia a mais para ficar em dia.  E, se começamos bem esse ano, sem atrasos, casados e com muitos objetivos, agora é o momento de planejar, estudar, organizar ideias, relaxar e até mesmo conhecer novos horizontes.

Tenham todos um especial ano bissexto!!!
O sapo é o simbolo do ano bissexto, por ser considerado um ano saltador, intercalado (4/4anos).

Leap Year movie trailer

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Carnaval, SEM CARNAVAL!!!


Pela primeira vez em nossas vidas estamos fora do Brasil na época de carnaval. Pra ser sincera, este não foi meu primeiro carnaval sem carnaval. Desde criança aprendi que o carnaval é uma época para refletir, descansar e obter conhecimentos (históricos, religiosos, esportivos sejam eles qual for, mas que acrescente alguma coisa boa em nossas vidas).
Nessa semana de carnaval no Brasil, uma das poucas coisas interessantes que li na mídia, foi sobre o repórter Danilo Gentili. Não o acho o dono da verdade, nem que fale sempre as coisas certas, muito menos na hora certa, mas dessa vez gostei do que ele falou:

Queria ser presidente um dia. Faria uma lei que anulasse o carnaval em prol da nação. Argumentos lógicos não me faltam: Diminuição de acidentes, menor índice de HIV positivo; melhorar imagem do país no exterior, cortar semana ociosa para que aumentemos nossa renda, valorizar a imagem da mulher brasileira, investir os 2 bilhões por ano do carnaval em educação, diminuir consumo de drogas nesse período. Acho que não teria o apoio popular para isso. Já tivemos presidentes que afundaram a educação, a habitação, a reforma agrária, a inflação, a renda familiar, empregos, e até mesmo que roubou nossa poupança. Ninguém reclamou. Porém se eu acabasse com o carnaval certamente me matariam. Mesmo sabendo o risco que corro, aceitaria essa missão suicida, afinal, é melhor morrer no país do carnaval do que viver no carnaval desse país”.

Seria uma grande iniciativa, se isso realmente acontecesse. Afinal, a intenção é a solução de vários problemas do nosso país. Mas tem também quem diga que o carnaval traz muitos lucros para o país, então o que dizer sobre o assunto. Ok, muitos podem dizer: “é muito fácil falar, quero ver fazer”. Até concordo (parcialmente), pois quando se está falando de uma parte da cultura do seu país e que está enraizada há muitos anos, as coisas se tornam mais difíceis (mas não impossíveis!). A história é escrita durante os tempos, o que está escrito, está escrito, mas o que está por vir somos nós que “escreveremos”.
Os brasileiros nascem sabendo que pertencem ao país do carnaval e do futebol.  E o mais triste de tudo isso é saber que o resto do mundo também só pensa isso do Brasil – Carnaval, futebol e mulher pelada!!! (não deveria, mas estou generalizando). Então porque não sonhar com um futuro um pouco diferente enfatizando as tantas maravilhas naturais e históricas do nosso país.
Uma pesquisa sobre o carnaval, realizada pelo Ibope Inteligência, na internet, comprovou que 74% dos brasileiros preferem descansar no carnaval enquanto 16% gostam de festejar, os outros 10% não foram relatados na pesquisa. O quanto isso é verdade eu não sei, mas se realmente esses números são verdadeiros, eu me pergunto: Será que a semente já foi plantada? Então, quem passa a imagem de que o Brasil é só carnaval e futebol?
As pessoas gostam do carnaval de diferentes formas e por diferentes motivos. Umas pelo prazer de festejar, outras pelo feriado prolongado, e neste último grupo podemos acrescentar aqueles que não gostam do carnaval, mas curtem a oportunidade de não ter que cumprir com nenhuma responsabilidade cotidiana.
Sempre pensei que o Carnaval fosse originário do Brasil, assim como achava que o futebol também era (rsrsrs).... Mas estava errada!
O carnaval originou-se na Grécia entre os anos de 520 a 600 A.C. . Era através do carnaval que os gregos realizavam cultos de agradecimento pela fertilidade do solo e da produção. A partir de 590 D.C. a igreja católica adotou à comemoração (hoje conhecida como semana santa) como um “adeus a vida carnal” do latim “carnis valles” (prazeres da carne) dando origem ao nome Carnaval. Durante o período de carnaval cada cidade comemorava aos seus costumes. Foi no séc. XIX que surgiram os desfiles com fantasias, incentivados pela sociedade vitoriana, na cidade de Paris. E foram os portugueses que trouxeram o carnaval para o Brasil, no final do século XVIII, quando a corte portuguesa mudou-se para o Rio de Janeiro.
O povo brasileiro com sua extrema criatividade e alegria ( pra mim, as vezes, um tanto quanto deslumbrado) conseguiu transformar o carnaval em uma grande festa, sendo hoje o maior carnaval do mundo (constando até no Guinness Book).
O carnaval continua sendo comemorado pelos países europeus, porém em uma proporção menor de gastos e de público. Na Inglaterra a data é comemorada no mês de agosto, por ser um mês mais quente. Em Londres tem o famoso Carnaval de Notting Hill, que teve origem no ano de 1960, e foi usado por imigrantes como meio de manifestação por serem discriminados.
Estar fora do Brasil no carnaval, foi uma experiência em particular muito boa. A vida segue num ritmo normal, sem qualquer tipo de estresse ou preocupação, do tipo: quanto tempo vou levar para chegar em casa por causa do trânsito infernal nas rodovias ou até mesmo dentro da cidade; em que lugar vou procurar atendimento médico se for necessário, pois muitas clinicas fecham e os hospitais/emergências estão lotados com moradores e um grande número de turistas; será que minha casa estará segura se eu viajar; qual supermercado deve estar aberto nesse feriadão; entre muitas outras coisas.
Claro que isso é apenas minha opinião... rsrs
Mas com certeza recomendo um carnaval sem carnaval!!!
Um beijo grande
Até o próximo post

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Oxford


Nosso último destino em busca do frio e da neve foi Oxford, a cidade universitária.
Uma das cidades mais famosas da Inglaterra pela sua universidade (Universidade de Oxford), colleges (um total de 40 colleges, espalhados pela cidade) e pelo seu lugar na história.
Já no caminho durante a viagem (a qual tem duração de 1h50min de trem) pudemos avistar campos cobertos de neve. (Se deseja comprar tickets de trem antecipado, dá uma pesquisada neste site: First Great, se preferir ônibus acesse: National Express). A manhã estava ensolarada, mas a neve estava lá e a temperatura era cortante, -9°C. Se era frio que queríamos, realmente encontramos ele!!! rsrs
Oxford tem mais ou menos 140 mil habitantes e surgiu como um assentamento saxão na era Romana. Mas foi a partir do séc. XI D.C. que a cidade começou a se desenvolver, com a construção do Castelo de Oxford e a chegada de ordens religiosas a região.
É conhecida como “City of dreaming spires” (cidade das agulhas de sonho), em referência a harmonia arquitetônica entre os edifícios da cidade, que formam belas paisagens ao entardecer ou amanhecer invernais.
Muitos visitantes desconhecem que em Oxford viveu (entre muitos outros) um dos escritores mais famosos de todos os tempos: Charles Dogson, mais conhecido como Lewis Carroll. Uma de suas obras mais famosas é Alice no País das Maravilhas, que está representada de alguma forma por todos os cantos da cidade, desde shoppings, museu, em vitrais de igreja e nos jardins ao redor do Christ Church College, onde foi de fato o centro da história.
A lista de personalidades que se formaram na Universidade de Oxford ou que deram aulas em suas classes é interminável. Poucos lugares no mundo têm a honra de ter como alunos em suas aulas vários Reis, 26 Premiês, 47 Prêmios Nobel, 50 medalhistas olímpicos e figuras artísticas e literárias mundiais como: J.R.R Tolkien, Oscar Wilde, Lewis Carroll, Indira Gandhi, Bill Clinton, Tony Blair, Margaret Thatcher, Rei Abdullah II da Jordânia, etc.
A universidade de Oxford é a mais antiga universidade inglesa (1167), e é considerada umas das 10 melhores universidades do mundo. Dentre os mais antigos, famosos e também mais caros colégios estão: Magdalen College, New College, Christ Church College, St. Johns, Brasenose e All Souls. O All Souls em especial não é um colégio para universitários e sim para professores, ou seja, membros plenos da diretoria do colégio.
Diferente do que vemos no Brasil, a Universidade de Oxford não possui um campus reunindo os prédios da instituição. A universidade adota um sistema de colegiado que mantém a autonomia administrativa e acadêmica de cada um dos tradicionais “Colleges” (faculdades) espalhados pela cidade.
Alguns dos palcos mais famosos das películas da saga Harry Potter estão em Oxford, mais precisamente no Christ Church College. Este colégio foi fundado no séc. XVI e é um dos maiores e mais caros da universidade. Dos 25 primeiros-ministros britânicos, 13 estudaram neste colégio. E claro que esta foi uma das nossas primeiras paradas. Já ficamos encantados na chegada. Ao redor do colégio tem um imenso parque, e no dia que estivemos lá, tudo estava coberto de neve. A paisagem ficou divina. A arquitetura do colégio é magnifica, e percorremos cada cantinho dele. A catedral (que por sinal é a única capela da Inglaterra que ostenta o título de catedral, e que tem uma beleza cravada em pedras e vitrais), galeria de arte, jardim memorial com a Tom Tower (uma torre que abriga um sino de sete toneladas que toca 101 vezes todas as noites exatamente às 09:05 horas. Diz a lenda que os 101 fundadores do Christ Church College deveriam estar dentro dos muros da faculdade ao fim das badaladas). Enfim, chegamos ao tão esperado “The Great Hall – Hogwarts”, onde foi filmado o filme “Harry Potter e a pedra filosofal”. O Great Hall (grande salão) é utilizado todos os dias pelos alunos do colégio para suas refeições, e também para banquetes especiais. A sala tem uma atmosfera majestosa, parece até coisa de filme (e é!). Nas paredes, várias pinturas de artistas famosos, tendo como esboço os membros do colégio como John Locke e 6 dos primeiros-ministros que se formaram ali.
A fila era imensa para entrar, mas tudo muito bem organizado e a espera não foi tanta. Ticket para entrar no Christ Church e visitar o Hall £7,00 (Concessão £5,50), e no dia que fomos o horário para visita era apenas das 14:30 até as 16hs, então se organize antes para saber o horário e enquanto espera aproveita para conhecer outras partes da cidade.
Oxford também é famosa pelos pubs, afinal cidade de universitário na Inglaterra tem que ter muitos e bons pubs. Fizemos nossas pesquisas e descobrimos mais ou menos 21 pubs interessantes, então selecionamos dois, um para almoço e um para despedida da cidade. Fomos almoçar no “The Bear”, o pub mais antigo da cidade fundado em 1492, conhecido pela boa comida e pela sua grande coleção de gravatas de formandos. É um pub bem pequeno, só com dois ambientes e com apenas 5 mesas no total (o que foi bastante disputado), mas tivemos sorte de conseguir uma mesa de frente pra lareira e sem tem que esperar muito. E realmente é bastante inusitada a quantidade de gravatas, datadas e assinadas pelos formandos, expostas dentro de quadros pelas paredes e até mesmo no teto do pub. Muito legal! O almoço foi delicioso, comida de pub é muito boa, se engana quem pensa o contrário e ainda mais acompanhada por um Mulled Wine, neste friozinho não tem nada melhor.
Continuamos nosso passeio pela High street, a principal rua da cidade, e pudemos visitar vários outros “colleges” e outros lugares como: Carfax Tower (tem este nome porque deriva do francês Carrefour que significa cruzamento de ruas). É a esquina onde cruza as ruas St Aldate, Cornmarket Street, Queen Street e High Street. É a torre da St Martin’s Church do séc. XIII e tem 23m de altura, o que proporciona uma bela vista da cidade. Tickets custam £2,20, e está aberta diariamente, All Saints Church (fundada em 1122, hoje é a biblioteca do Lincoln College), Brasenose College (fundado em 1509, por um advogado Sir Richard Sutton, hoje é a casa de um dos mais antigos clubes de barcos do mundo), University Church St Mary the Virgin (famosa pela vista que sua torre proporciona da Radcliffe Camera e da cidade, foi fundada em 1086, próxima ao antigo muro da cidade. Não pudemos entrar na igreja nem subir na torre, pois estava em reforma), Queen’s College, Magdalen College and Bridge (fundado em 1458 pelo Bispo de Winchester, hoje é um dos “college’s” mais caros da universidade), Oxford Botanic Garden, percorremos a Rose Lane e fizemos a “Dead Man’s Walk” pelos maravilhosos jardins do Chirst Church (foi aí que fizemos uma pausa para ”construir” nosso big boneco de neve, que já estava semi-acabado...rsrsrs. Este lugar com certeza reserva uma das mais bonitas vistas dos jardins deste college), History of Science Museum (entrada gratuita), Trinity College, Bodleian Library (a mais importante biblioteca de Oxford. Recebe uma cópia de cada livro publicado no Reino Unido. Não está aberta para visitação pública, apenas alunos podem entrar), Radcliffe Camera (construída entre 1737-1749, é uma sala de leitura que faz parte da Bodleian Library, e recebeu esse nome em homenagem ao físico John Radcliffe. Proibida a entrada de vistantes), Bridge of Sights (uma réplica bem mais nova (1914) da Ponte dos Suspiros de Veneza, pertence ao Hertford College), Hertford College(bem ao lado da Bodleian Library e Radcliffe Camera, não é aberto a visitação), Covered Market (histórico mercado coberto, foi fundado no ano de 1774 e se mantém aberto até hoje com inúmeros comércios de comida típica, roupas, cafés, confeitarias, e etc), University Oxford Press (fundada em 1586, começou com o maior número de impressões de bíblias, livros com rezas e trabalhos estudantis. No séc. 19 teve sua grande expansão com a impressão dos “Dicionários Oxford” de língua inglesa. E hoje é a maior universidade publicadora do mundo) e para finalizar, The Jerich Tavern (pub famoso por ter sido o lugar onde a banda Radiohead fez seu primeiro show, e por ter um ambiente agradável para beber e comer um típico fish and chips. O pub é bastante aconchegante, os atendentes muitíssimo educados e o local de shows fica no andar superior, e só demos uma espiadinha, pois não estava tendo nenhum show).
Oxford não é uma cidade muito grande, e é possível conhecer os principais pontos turísticos a pé, além de poder desfrutar das belas paisagens naturais e arquitetônicas. Com certeza é uma cidade para mais de um dia, se o interesse é se aprofundar na história de suas obras e apreciar os mínimos detalhes. Não se pode sair de Oxford sem visitar um museu, um dos “colleges”, um dos pubs, a Oxford press, e caminhar por um dos parques. Esses pelo menos eram nossos objetivos. Cumprimos todos!!!
A noite já tinha chegado o frio estava mais intenso, -12°C, então era chegada a hora de voltarmos para casa.
Mais uma cidade, mais histórias e conhecimento!
Espero que tenham gostado,
Até o próximo post
Carfax Tower

All Saint's

The Bear pub mais antigo da cidade


Christ Church College





Jardim Memorial com a Tom Tower

Christ Church Cathedral





Jardins do Christ Church

Gravatas datadas e assinadas no The Bear Pub



St Mary the Virgin College

Queens College


Magdalen Bridge






The Great Hall- Hogwarts





Entrada do Christ Church

Bodleian Library



Bridge of Sighs

Radcliffe Camera


The Jericho Tavern

Oxford University Press